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Caos

Situação de Gaza chega ao colapso

Kfar Aza, Israel - Depois de uma semana aterrorizados pelos incessantes ataques aéreos de Israel, a ofensiva por terra foi mais um duro golpe para a população civil de Gaza. Falta luz em quase todo o território palestino, as linhas telefônicas estão à beira do colapso e ninguém se atreve a sair de casa, temendo ficar na linha de fogo cruzado entre soldados israelenses e militantes do Hamas. Israel suspendeu ontem a passagem de ajuda humanitária. Artigos de primeira necessidade, como farinha, já estão se esgotando.

Segundo fontes palestinas, a superlotação nos hospitais e a escassez de medicamentos preocupam médicos e enfermeiros e não há mais leitos disponíveis para receber os feridos nos ataques.

Ontem, pelo menos quatro paramédicos do Crescente Vermelha Palestina, a versão local da Cruz Vermelha, foram mortos em serviço.

Na Cidade de Gaza, no hospital A-Shifa, o maior da região, há dois dias os serviços de emergência funcionam com o apoio de dois geradores que podem parar a qualquer momento devido à falta de combustível nas reservas.

Em Rafah, dezenas de palestinos deixaram suas casas em busca de refúgio em distritos vizinhos, mais afastados da fronteira com Israel. O brasileiro Mohamed Abdel Malik El-Assr, de 17 anos, contou que não dorme à noite, apavorado.

"Não sabemos exatamente o que se passa lá fora. Não temos televisão ou internet e há três dias não saio de casa", afirmou Mohamed.

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