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Vida nova na capital

Barack Obama começou ontem nova vida em Washington, tendo como sua prioridade máxima um pacote econômico que seus aliados afirmam que poderá ser aprovado em duas semanas após a posse presidencial.

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Kfar Aza, Israel - Depois de uma semana aterrorizados pelos incessantes ataques aéreos de Israel, a ofensiva por terra foi mais um duro golpe para a população civil de Gaza. Falta luz em quase todo o território palestino, as linhas telefônicas estão à beira do colapso e ninguém se atreve a sair de casa, temendo ficar na linha de fogo cruzado entre soldados israelenses e militantes do Hamas. Israel suspendeu ontem a passagem de ajuda humanitária. Artigos de primeira necessidade, como farinha, já estão se esgotando.

Segundo fontes palestinas, a superlotação nos hospitais e a escassez de medicamentos preocupam médicos e enfermeiros e não há mais leitos disponíveis para receber os feridos nos ataques.

Ontem, pelo menos quatro paramédicos do Crescente Vermelha Palestina, a versão local da Cruz Vermelha, foram mortos em serviço.

Na Cidade de Gaza, no hospital A-Shifa, o maior da região, há dois dias os serviços de emergência funcionam com o apoio de dois geradores que podem parar a qualquer momento devido à falta de combustível nas reservas.

Em Rafah, dezenas de palestinos deixaram suas casas em busca de refúgio em distritos vizinhos, mais afastados da fronteira com Israel. O brasileiro Mohamed Abdel Malik El-Assr, de 17 anos, contou que não dorme à noite, apavorado.

"Não sabemos exatamente o que se passa lá fora. Não temos televisão ou internet e há três dias não saio de casa", afirmou Mohamed.

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Interatividade

O novo pacote de ajuda, previsto por Obama, vai tirar os EUA da crise?

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