• Carregando...
fecha-tudo
Lockdown na China. Testagem em larga escala.| Foto: Alex Plavevski/EFE

Zhengzhou, cidade do centro da China, registrou 675 novas infecções por SARS-CoV-2, a grande maioria assintomática. Fortes protestos aconteceram na maior fábrica de iPhone do mundo e um bloqueio foi imposto em vários bairros pelas autoridades da cidade na quinta-feira (24) devido a um surto de casos de Covid-19.

Os residentes do centro da cidade não podem mais deixar a área sem um teste negativo de Covid e permissão das autoridades locais, e são aconselhados a não deixar suas casas "a menos que seja necessário", conforme anunciaram as autoridades de Zhengzhou.

As restrições, que durarão cinco dias a partir da meia-noite de sexta-feira (25), afetam mais de 6 milhões de pessoas, cerca de metade da população da cidade. O aviso das autoridades, emitido após o protesto dos trabalhadores, também exige que todos os residentes de oito distritos se submetam a um teste de PCR diário durante o período de cinco dias.

A área da fábrica de iPhone, que pertence ao grande grupo tecnológico taiwanês Foxconn, não é afetada pelas restrições sanitárias da localidade, mas está sob restrições anti-Covid-19 há mais de um mês devido ao aumento de casos nos dormitórios dos trabalhadores.

No mês passado, trabalhadores, surpreendidos com o inesperado confinamento dentro da fábrica, haviam fugido do local a pé. Na rigorosa política Zero Covid que a China aplica, mesmo um pequeno aumento de casos leva ao encerramento de cidades inteiras. A estratégia que está alimentando o cansaço e o ressentimento entre grande parte da população, já que a pandemia logo entra em seu quarto ano.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]