
O número de mortes causadas pela tempestade Agatha subiu para 179 na América Central. Na Guatemala a tempestade deixou 152 mortos e 100 desaparecidos. Em Honduras são 17 mortes e em El Salvador, dez.
A situação na Guatemala é pior, sobretudo em áreas rurais de difícil acesso, onde as chuvas provocaram deslizamentos de terra que arrastaram casas, pontes e moradores corrente abaixo, após o transbordamento de rios. Na capital, além dos danos da tempestade, uma cratera engoliu uma construção e matou uma pessoa. As autoridades não sabem o motivo da abertura do enorme buraco. "Nós tentamos chegar às comunidades, mas encontramos pontes caídas e temos que caminhar, demoramos muito mais tempo", disse Rony Veliz, do Corpo de Bombeiros Voluntários da Guatemala.
Na vizinha Honduras, a Comissão Permanente de Situações de Urgência (Copeco) anunciou ontem à tarde a morte de 17 pessoas e a evacuação de 3.000.
Em El Salvador, a Defesa Civil registrou dez mortos e dois desaparecidos. O presidente do país, Mauricio Funes, decretou "alerta vermelho" em todo o território nacional e classificou a situação de "crítica".
A tempestade Agatha chegou à América Central na última sexta-feira e afetou mais de 100 mil pessoas.
Furacões
A tempestade que atinge a América Central marca o início da temporada 2010 de furacões no oceano Atlântico. A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês) prevê um ano tumultuado, com cerca de 23 tempestades tropicais.
A NOAA também estima que entre 8 e 14 tempestades possam se tornar furacões. A preocupação é que um furacão possa transformar os milhões de galões de petróleo que vazaram de uma plataforma no Golfo do México em fortes ondas negras.



