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Pelo menos 30 pessoas morreram e 93 ficaram feridas neste sábado (24) após um ataque de artilharia contra a cidade de Mariupol, no leste da Ucrânia, segundo dados atualizados pelo governo regional de Donetsk, leal às autoridades de Kiev.

"Já podemos falar de 30 mortos, entre eles duas crianças, uma menina de 15 anos e um menino de aproximadamente cinco", disse, por sua vez, o chefe de imprensa da prefeitura de Mariupol, Oleg Kanilin, em entrevista à emissora ucraniana "Hromadske.TV".

O ataque contra um bairro residencial da cidade, a segunda mais importante da região, deixou entre os feridos pelo menos cinco menores, conforme dados das autoridades de saúde da região.

O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, anunciou que volta de urgência da Arábia Saudita, onde assistiu ao funeral do rei Abdullah bin Abdul Aziz, para convocar o Conselho de Segurança Nacional e Defesa (CSND).

"Ordenei convocar para amanhã uma reunião urgente do CSND para elaborar e pôr em prática ações complementares, dada a vertiginosa piora da situação no leste", disse Poroshenko, em declaração publicada após o ataque a Mariupol.

O presidente ucraniano não duvidou em responsabilizar separatistas pró-Rússia pelo ataque e reiterou, em uma clara mensagem à comunidade internacional, que as denominadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk devem ser declaradas organizações terroristas".

"A coalizão internacional em apoio da Ucrânia deve fazer frente aos crimes dos terroristas e reforçar todas as formas de pressão sobre aqueles que os realizam e apoiam", destacou.

Horas antes, o primeiro-ministro ucraniano, Arseni Yatseniuk, pediu a seus parceiros ocidentais que convoquem de urgência o Conselho de Segurança da ONU para enfrentar o ataque contra Mariupol.

Por sua vez, o secretário do CSND ucraniano, Alexander Turchinov, culpou pelo ataque "os militares russos e os milicianos, sob os quais exercem total controle".

Já os separatistas negam a autoria do ataque e acusam as forças ucranianas de disparar sua artilharia contra as áreas residenciais da cidade para acelerar o confronto armado.

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