A Unidade Nacional de Crime Lahav 433, uma frente da Polícia de Israel, recolheu depoimentos de vítimas que sobreviveram aos ataques do Hamas do dia 7 de outubro, no festival de música eletrônica que acontecia a poucos quilômetros de Gaza.
Uma jovem, que conseguiu escapar do massacre na festa, afirmou nesta semana que testemunhou um dos estupros cometidos por terroristas durante a ação violenta no local do evento. “Enquanto me escondia, vi pelo canto dos olhos que um terrorista estava estuprando uma menina”, disse ela.
“A menina estava viva no momento do estupro, sangrando pelas costas, enquanto tudo acontecia", detalhou a sobrevivente.
O depoimento foi uma das diversas evidências coletadas pela polícia, que trabalha para identificar todos os crimes - incluindo as agressões sexuais - cometidos pelos terroristas no massacre do dia 7.
Os interrogatórios funcionam em três categorias. Um deles é voltado para testemunhos dos próprios terroristas detidos após o ataque contra Israel. As informações recolhidas incluem informações cruciais para a defesa do Exército no campo de batalha e para as atividades diplomáticas de Israel.
Outra frente do trabalho policial recolhe testemunhos do pessoal de resgate e recuperação da ZAKA, que evacuou os corpos após o massacre. Os seus testemunhos detalham as atrocidades cometidas pelos terroristas do Hamas, incluindo os crimes sexuais.
A terceira forma de apurar as atrocidades é por meio de relatos dos próprios sobreviventes.
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