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Pessoas fazem compras em uma mercearia de Caracas, Venezuela, em 16 de maio de 2022.
Pessoas fazem compras em uma mercearia de Caracas, Venezuela, em 16 de maio de 2022.| Foto: EFE/ Ronald Peña

Um total de 69 economistas, jornalistas, professores e outros membros da sociedade civil da Venezuela exigiram na segunda-feira (29) que as autoridades do país divulguem "cifras atualizadas" sobre a situação econômica e social.

Em carta, promovida pelo economista e ex-deputado opositor José Guerra, os signatários pediram "às autoridades do Banco Central da Venezuela (BCV), do Ministério da Fazenda, da PDVSA e do Instituto Nacional de Estatística (INE) a publicação das cifras atualizadas que lhes competem".

O grupo afirmou que, no caso do BCV, “a informação relativa ao PIB (Produto Interno Bruto) e à balança de pagamentos deixou de ser publicada no primeiro semestre de 2019”, razão pela qual pedem uma atualização.

Da mesma forma, solicitaram ao Ministério de Energia e Petróleo os números de produção, que não publicam desde 2016, o que obriga especialistas e interessados ​​a recorrer a informações da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Além disso, pediram uma atualização ao Ministério da Fazenda, que não fornece cifras sobre gestão fiscal e dívida pública desde 2009, e ao INE, cujos dados mais recentes sobre pobreza são de 2015.

“Esta situação forma um quadro de opacidade, falta de transparência e desacato à Constituição, que estabelece o direito dos venezuelanos a informações verdadeiras e oportunas”, destacaram na carta.

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