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Dois soldados paquistaneses das forças de manutenção de paz da ONU foram sentenciados a um ano de prisão pelo estupro de um menino haitiano de 14 anos, após serem considerados culpados por um tribunal militar paquistanês no Haiti, afirmaram autoridades na segunda-feira.

A porta-voz da Organização das Nações Unidas, Sylvie Van Den Wildenberg, disse que juízes de um tribunal militar paquistanês vieram ao empobrecido país do Caribe para realizar o julgamento que resultou na condenação dos soldados na semana passada. Eles foram considerados culpados pelo estupro de um garoto na cidade de Gonaives, no norte, em 20 de janeiro.

Ambos os soldados, que não tiveram os nomes revelados, foram sumariamente dispensados do serviço militar e sentenciados a um ano atrás das grades em sua terra natal, afirmou a porta-voz.

"A ONU foi informada na semana passada por autoridades do Paquistão sobre o veredicto, mas a Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah) não teve nenhum envolvimento com o processo judicial militar que foi comandado por juízes militares do Paquistão", completou.

Foi a primeira vez que membros de uma missão militar da ONU no Haiti foram julgados e condenados dentro do país.

Diversos soldados das forças de manutenção de paz também foram acusados de estupro, além dos soldados paquistaneses, em casos que alimentaram protestos públicos que exigem que membros das forças da ONU percam a sua imunidade e sejam julgados em cortes haitianas.

O ministro de Justiça do Haiti, Michel Brunache, disse que o veredicto do julgamento dos paquistaneses era um "pequeno passo" na direção certa.

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