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A Somália ocupou o lugar do Iraque como país que corre maior risco de ataques terroristas, segundo ranking da empresa de consultoria global Maplecroft, que vê os riscos aumentando na Rússia, Grécia e Iêmen, mas diminuindo na Índia e na Argélia.

O mais recente Índice de Riscos de Terrorismo da empresa diz que o aumento do perigo verificado na Somália e no Iêmen se deve à violência ligada à Al Qaeda, enquanto os riscos na Rússia estão relacionados a ataques de separatistas no norte do Cáucaso.

A maior mudança no ranking ficou por conta da Grécia, que passou do 57o para o 24o lugar, tornando-se o país europeu de maior risco. A consultoria atribuiu a tendência a grupos de esquerda violentos.

O Paquistão, onde mais de 2.000 pessoas foram mortas desde 2007 em uma onda de ataques de militantes islâmicos, subiu uma posição, tornando-se o segundo país de maior risco, enquanto o vizinho Afeganistão caiu da segunda para a quarta posição.

O Iraque, onde a violência desencadeada após a invasão de 2003 liderada pelos Estados Unidos vem recuando, é o terceiro colocado no ranking.

Especialistas em segurança dizem que os riscos globais gerados por grupos radicais islâmicos foram exemplificados mais recentemente quando a Al Qaeda reivindicou a colocação de explosivos em aviões de carga que voaram do Iêmen para os EUA, no mês passado.

A Maplecroft afirmou que, entre junho de 2009 e junho de 2010, período em que o ranking foi elaborado, a Somália sofreu 556 incidentes terroristas que deixaram 1.437 mortos e 3.408 feridos.

"A Somália é o país do mundo com o maior número de mortos por terrorismo em proporção à sua população, tendo superado o Iraque e Afeganistão em número de mortos por ataque terrorista," disse a consultoria.

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