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Presidente do Sri Lanka,  Maithripala Sirisena | Reprodução/Twitter Maithripala Sirisena
Presidente do Sri Lanka,  Maithripala Sirisena| Foto: Reprodução/Twitter Maithripala Sirisena

O presidente do Sri Lanka, Maithripala Sirisena, disse nesta quarta-feira (11) que vai começar a condenar à morte traficantes reincidentes, para "replicar o sucesso" do modelo adotado pelas Filipinas.

Sirisena anunciou a seu gabinete que "está pronto para assinar mandados de morte" em tais casos, segundo seu porta-voz, Rajitha Senaratne.

"De agora em diante, iremos executar traficantes sem comutar suas penas de morte".

Nossa convicção: A dignidade da pessoa humana

O tráfico de drogas é condenado com pena de morte no Sri Lanka, mas ninguém é executado no país pelo crime desde 1976. Todas a sentenças vinham sendo comutadas para prisão perpétua desde então.

De acordo com Senaratne, 19 traficantes tiveram as penas comutadas e agora correm risco de serem executados.

O gabinete aprovou ainda uma proposta do presidente de mobilizar o Exército para uma guerra contra as drogas. "Nos disseram que as Filipinas tem tido sucesso em empregar o Exército e lidar com esse problema. Vamos tentar replicar seu sucesso", afirmou Senaratne.

Rodrigo Duterte, ditador das Filipinas, está sendo investigado pelo Tribunal Penal Internacional por crimes contra a humanidade. Sua “guerra às drogas” resultou em 4.000 mortes até dezembro de 2017, mas os números de organizações de direitos humanos são superiores - a Human Rights Watch estima 12 mil assassinatos no mesmo período.

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