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Um juiz de Nova York estendeu o prazo dado aos advogados do ex-diretor-gerente do FMI Dominique Strauss-Kahn, que haviam pedido mais tempo no processo civil iniciado pela camareira que o acusou de agressão sexual, informaram nesta sexta-feira fontes judiciais.

O pedido foi aceito, escreveu o magistrado Douglas McKeon, do tribunal do Bronx, num documento obtido pela AFP, em que concedeu aos dois advogados de Strauss-Kahn um prazo até 26 de setembro para responderem à denúncia civil apresentada em 8 de agosto por Nafissatou Diallo.

O juiz lembrou que, no momento da apresentação do processo civil, o ex-diretor-gerente do FMI "era alvo de um processo criminal e, logicamente, concentrava-se nesta questão".

As acusações penais contra Strauss-Kahn foram retiradas em 23 de agosto, depois que a promotoria entendeu que a suposta vítima não tinha credibilidade para ser apresentada como testemunha, devido a mentiras e lacunas durante interrogatórios.

Strauss-Kahn retornou à França no último dia 4.

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