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Sudão do Sul disse nesta sexta-feira (20) que iria retirar suas tropas da região petrolífera disputada de Heglig, mais de uma semana depois de tê-la tomado do Sudão, deixando os dois países à beira de uma guerra. O Sudão afirmou que já havia "liberado" a área e a televisão estatal mostrou imagens de centenas de pessoas reunidas nas ruas de Cartum gritando, aplaudindo e agitando bandeiras. A tomada do território pelo Sudão do Sul havia levantado a possibilidade de dois Estados soberanos africanos travarem uma guerra abertamente pela primeira vez desde que a Etiópia lutou contra a recém-independente Eritreia, de 1998 a 2000. As tensões vêm aumentando desde que o Sudão do Sul se separou do Sudão para se tornar um país independente em julho, nos termos de um acordo de 2005, levando consigo a maioria das reservas de petróleo conhecidas do país. Os dois países ainda não chegaram a um acordo sobre a posição exata de sua fronteira compartilhada e a disputa já parou quase toda a produção do petróleo que sustenta ambas as economias. O presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, ordenou a retirada incondicional de suas tropas dentro de três dias, informou o ministro da Informação a jornalistas na capital, Juba.

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