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Um surto de cólera matou cinco pessoas em Bagdá e no Iraque central. O surto aparentemente foi provocado pela deterioração no sistema de tratamento e abastecimento de água durante os anos de conflitos no país, disseram autoridades iraquianas de saúde. O ministro da Saúde do Iraque, Salih al-Hasnawi, confirmou 36 casos de cólera, incluídos 13 em Bagdá e 20 na província de Babilônia, ao sul da capital iraquiana.

A primeira vítima fatal, um menino de 3 anos de idade, morreu na semana passada na província de Maysan. Existem 86 casos suspeitos, que aguardam testes de laboratório para confirmação. Al-Hasnawi disse que, a guerra a partir de 2003 e dificuldades que datam da década de 1990, degradaram as estações de tratamento de água no Iraque e privaram muitos iraquianos de água limpa para beber, contribuindo para o atual surto de cólera.

Na década de 1990, o país sofreu um forte embargo internacional que impedia inclusive a importação de equipamentos para estações de tratamento de água. "O país precisa reconstruir toda a sua infra-estrutura e isso exige um enorme esforço. O governo está disposto a fazer isso", disse Tahseen al-Sheikhly, um porta-voz civil das operações de segurança do governo em Bagdá.

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