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A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta sexta-feira (21) que 294 pessoas morreram em um surto de cólera no Zimbábue, que foi agravado pelo colapso do sistema de saúde do país. A porta-voz da OMS, Fadela Chaib, disse que um total de 6.072 casos de cólera foram reportados no país africano, entre o início de agosto e 18 de novembro, com um crescimento expressivo nas últimas duas semanas. A falta de água limpa e potável, além da manutenção deficiente dos sistemas de purificação e abastecimento de água, permitiram que a doença se espalhasse. A profunda crise política e econômica que o Zimbábue atravessa paralisou o sistema de saúde pública.

A OMS alertou que com o começo da estação chuvosa, o surto de cólera continuará, porque as condições sanitárias e de tratamento de água pioram. A organização Médicos Sem Fronteiras alertou que 1,4 milhão de pessoas correm risco. A Médicos Sem Fronteiras no Zimbábue alertou antes sobre o colapso do sistema de saúde e culpou o governo do país pelo surto de cólera. A doença já lotou os hospitais da capital, Harare, e chegou até a fronteira com a África do Sul. Um comunicado da OMS emitido em Genebra afirma que a entidade trabalha com o governo do Zimbábue e outras organizações para tentar controlar a epidemia.

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