Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
África

Surto do vírus Ebola em Uganda mata 13 pessoas, diz OMS

Infecções podem ter surgido no início do mês. Segundo OMS, autoridades estão tomando providências para conter a doença

Não existe vacina ou tratamento contra o Ebola, que é transmitido por contato pessoal e, dependendo da cepa, mata até 90% dos que contraem o vírus | EFE/CYNTHIA GOLDSMITH/CDC
Não existe vacina ou tratamento contra o Ebola, que é transmitido por contato pessoal e, dependendo da cepa, mata até 90% dos que contraem o vírus (Foto: EFE/CYNTHIA GOLDSMITH/CDC)

Identificado em Uganda pela última vez em maio do ano passado, quando matou uma menina de 12 anos, o vírus do Ebola voltou a atingir o país, desta vez em um surto que deixou 13 mortos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as autoridades estão tomando providências para conter a doença, caracterizada por uma febre hemorrágica. Não existe vacina ou tratamento contra o Ebola, que é transmitido por contato pessoal e, dependendo da cepa, mata até 90% dos que contraem o vírus.

O representante da OMS em Uganda, Joaquim Saweka, disse que o surto só foi confirmado na sexta-feira (27), embora infecções suspeitas de serem causadas pelo Ebola tenham surgido no início de julho no distrito de Kibale, cerca de 170 quilômetros a oeste da capital, Kampala. A cidade fica perto da República Democrática do Congo (RDC), onde o vírus surgiu em 1976 e foi batizado com o nome do Rio Ebola.

"Há um total de 20 pessoas suspeitas de terem contraído o Ebola e 13 delas morreram", afirmou Saweka. Uma equipe de especialistas, do governo, da OMS e do Centro de Controle de Doenças, dos Estados Unidos, está no local e acompanha todos os casos suspeitos e todas as pessoas que entraram em contato com os pacientes.

Segundo Saweka, ainda não foi confirmada a origem do surto, mas 18 dos 20 casos parecem ter surgido numa mesma família. Os sintomas incluem febre súbita intensa, fraqueza, dor muscular, de cabeça e de garganta, seguida de vômitos, diarreia, erupções cutâneas, prejuízo às funções renais e hepáticas e hemorragia interna e externa. O pior surto no país ocorreu em 2000, quando 450 pessoas foram infectadas, das quais mais da metade morreu.

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.