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Extremismo

Suspeito de ataque na França era observado por possível radicalização

Uma cabeça decapitada foi encontrada em uma usina de gás industrial no sudeste da França

Policiais investigam o local onde ocorreu o atentado nesta sexta-feira (26) | EMMANUEL FOUDROT/REUTERS
Policiais investigam o local onde ocorreu o atentado nesta sexta-feira (26) (Foto: EMMANUEL FOUDROT/REUTERS)

O homem preso suspeito de realizar um ataque islâmico na França não possui registros criminais, mas esteva sob observação como possível radicalizado, disse o ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve, nesta sexta-feira (26).

“Esta pessoa era tema de um arquivo “S” (“segurança”) por radicalização em 2006, que não foi renovado em 2008. Ele não possui registros criminais”, disse Cazeneuve a jornalistas no local do ataque.

O ministro acrescentou que a polícia deteve outros possíveis cúmplices.

Atentado

Ao menos uma pessoa morreu e duas ficaram feridas no atentado contra uma usina de gás industrial em Isère, sudeste da França.

Uma cabeça decapitada foi encontrada perto do portão da usina, junto a uma bandeira com palavras em árabe. Segundo o jornal local “Le Dauphine”, a cabeça também estava coberta com inscrições.

A polícia suspeita que o atentado tenha sido cometido por extremistas islâmicos. Caso se confirme, este será o pior atentado na França desde o ataque, em janeiro, ao jornal satírico “Charlie Hebdo” e a um mercado kosher, em que 18 pessoas foram mortas.

O suposto autor do atentado entrou na fábrica com uma bandeira islamita e detonou várias cilindros de gás, apontou uma fonte próxima do caso citada pela agência AFP.

A deputada por Isère, Joëlle Huillier, informou à imprensa que pelo menos um homem foi detido pela polícia e está sendo interrogado.

O detido é um homem de cerca de 30 anos supostamente com antecedentes penais, segundo o jornal local “Le Dauphiné Liberé”.

O presidente francês, François Hollande, participava de uma reunião com a chanceler alemã Angela Merkel em Bruxelas no momento do atentado. Ele voltará ainda hoje ao país.

O ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve, já chegou ao local do atentado para acompanhar os trabalhos dos bombeiros e da polícia.

A usina que sofreu o ataque faz parte do grupo americano Air Products, importante empresa produtora de gases industrias.

A Air Products emprega 400 pessoas na França e possui três usinas no país: a em que ocorreu o atentado, uma na cidade de Beauvais e outra em Strasbourg.

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