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Atentado nos EUA

Suspeito de matar funcionários da embaixada de Israel não estava no radar da polícia

Policiais no local onde funcionários da embaixada israelense foram baleados e mortos perto do Museu Judaico da Capital, em Washington, DC (Foto: EFE/EPA/WILL OLIVER)

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A polícia de Washington afirmou nesta quinta-feira (22) que não recebeu nenhuma informação e não suspeitava que pudesse ocorrer um ataque como o que matou nesta quarta-feira (21) Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim, funcionários da embaixada israelense nos Estados Unidos.

A chefe de polícia de Washington, Pamela Smith, disse aos repórteres algumas horas após o ataque que seu departamento não havia recebido informações "sobre qualquer tipo de ato terrorista ou crime de ódio", quando questionada se tinham alguma indicação de que tal crime pudesse ocorrer.

A polícia também esclareceu que o suspeito não tinha antecedentes criminais que sugerissem que poderia cometer um ataque como esse. No entanto, uma investigação será conduzida para verificar se o atentado tem "ligações com possíveis atos terroristas" e se o motivo foi baseado em um "crime de ódio".

Em seu pronunciamento, Smith destacou que a polícia acredita que o ataque a tiros foi cometido por uma única pessoa e que o suspeito, a quem identificou como Elias Rodriguez, de 30 anos e residente de Chicago, foi visto rondando o Museu Judaico, onde o crime ocorreu, pouco antes dos disparos.

Além disso, confirmou que o suspeito disparou um tiro e gritou "Palestina livre" após o ataque.

Segundo o boletim de ocorrência, divulgado pela imprensa americana, os dois mortos eram funcionários da embaixada israelense e saíam do Museu Judaico em Washington após participarem de um evento organizado pelo Comitê Judaico Americano quando foram baleados.

De acordo com a chefe de polícia de Washington, ambos foram encontrados inconscientes e sem respirar no local do tiroteio. Após os disparos, o atirador entrou no museu, onde foi detido por agentes de segurança. Mais tarde, sinalizou onde jogou a arma e ela foi recuperada.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira que o ataque contra dois membros da embaixada israelense no país foi "obviamente" fruto do antissemitismo.

"Esses assassinatos horríveis em Washington, D.C., obviamente baseados no antissemitismo, precisam acabar, AGORA! Ódio e radicalismo não têm lugar nos EUA. Meus pêsames às famílias das vítimas. É muito triste que coisas assim aconteçam. Deus abençoe a TODOS!" escreveu Trump em sua rede social própria, a Truth Social.

Por sua vez, o secretário de Estado americano, Marco Rubio, declarou que "foi um ato descarado de violência covarde e antissemita".

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Conteúdo editado por: Isabella de Paula

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