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Afeganistão

Talibã liberta americano preso há dois anos após mediação do Catar

Líderes do regime talibã em Cabul, capital do Afeganistão: Departamento de Estado comemorou como “um passo positivo e construtivo” a libertação de um mecânico americano que havia viajado ao país para fazer turismo (Foto: EFE/EPA/SAMIULLAH POPAL)

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O Talibã libertou nesta quinta-feira (20) um cidadão americano que estava detido no Afeganistão há dois anos e três meses graças à mediação do Catar, segundo informou o secretário de Estado americano, Marco Rubio.

O americano George Glezmann, mecânico de 66 anos da empresa aérea Delta Airlines, viajou ao Afeganistão para fazer turismo em dezembro de 2022, um ano após o Talibã retomar o poder.

“A libertação de George é um passo positivo e construtivo”, disse Rubio em um comunicado, acrescentando que “há outros americanos detidos no Afeganistão”.

O chefe da diplomacia americana enfatizou que a “firme dedicação e os esforços diplomáticos” do Catar foram essenciais para garantir a libertação de Glezmann.

“O Catar provou mais uma vez ser um parceiro confiável e um mediador de confiança em negociações complexas”, acrescentou.

Glezmann está viajando agora para os Estados Unidos a partir de Doha, onde fez escala depois de deixar Cabul.

O ex-embaixador dos EUA no Afeganistão Zalmay Khalilzad, que participou das negociações, disse em uma mensagem no X que “o governo talibã concordou em libertá-lo como um gesto de boa vontade para com o presidente dos EUA”.

“Donald Trump fez da libertação e do retorno de americanos detidos no exterior uma de suas principais prioridades. É uma honra contribuir para esse esforço importante”, destacou o ex-embaixador americano nas Nações Unidas e no Iraque.

O Talibã divulgou uma fotografia das negociações, que mostrava, além de Khalilzad, o enviado presidencial de Trump para os reféns, Adam Boehler.

No último dia 21 de janeiro, poucas horas após a segunda posse de Trump, o Talibã libertou outros dois americanos que estavam detidos no Afeganistão.

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Conteúdo editado por: Fábio Galão

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