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Tendência para otimismo teria origem genética

Pessoas com predisposição para observar aspectos positivos da vida são sociáveis e mentalmente saudáveis. Indivíduos que acham que o corpo está sempre meio vazio sofrem com a depressão e ansiedade

No final do filme "A vida de Brian", os comediantes do grupo Monty Python cantam uma música ("Always look on the bright side of life" - sempre veja a vida pelo lado bom) sobre a força do pensamento positivo. E este, cientistas acabam de revelar, tem um componente genético. Uma pesquisa feita na Universidade de Essex, no Reino Unido, demonstrou que algumas pessoas têm uma predisposição para enxergar as coisas positivas da vida, em contraste com aquelas que acham que o copo está sempre meio vazio. Por causa disso, as primeiras são mais sociáveis e mentalmente saudáveis, enquanto o segundo grupo pode sofrer de problemas como depressão e ansiedade. E, em tempos de crise econômica, isso pode fazer uma enorme diferença.

De acordo com a psicóloga Elaine Fox, que conduziu a pesquisa, o "gene da felicidade" ajudaria as pessoas a lidar com o estresse.

"Pela primeira vez, conseguimos provar que existe uma variação genética ligada à essa tendência de valorizar os aspectos positivos da vida", explicou a pesquisadora. "Esse é um mecanismo chave para entendermos as reações das pessoas ao estresse", concluiu.

Durante o estudo, os pesquisadores analisaram o tempo de reação de um grupo de voluntários a imagens boas e ruins que eram exibidas em uma tela de computador. Testes genéticos feitos depois com os participantes revelaram que aqueles que ignoraram as imagens negativas tinham uma variação de um gene que controla a produção de serotonina, substância produzida pelo cérebro e que gera a sensação de bem-estar.

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