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Tremor

Terremoto de 5,6 graus sacode o México

Centenas de pessoas abandonaram prédios na capital. México faz parte do "cinturão de fogo do Pacífico"

Um terremoto de magnitude 5,6 sacudiu uma região ampla no centro e na costa do Pacífico do México, causando pequenos danos e aumentando a preocupação de uma população já alarmada com a epidemia de gripe suína que pode ter matado 149 pessoas no país.

As autoridades informaram que uma mulher de 67 anos de idade morreu devido a um ataque cardíaco na localidade de Plan de Ayutla, no Estado de Guerrero, onde o tremor foi sentido com mais força.

O terremoto teve seu epicentro 30 quilômetros a sudeste da cidade de Chilpancingo, em Guerrero, a cerca de 240 quilômetros da Cidade do México.

O tremor aconteceu às 11h46 do horário local (13h46 de Brasília), segundo dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês). Mais cedo a entidade havia reportado magnitude 6.0.

Centenas de pessoas abandonaram prédios na capital Cidade do México, muitas delas usando máscaras cirúrgicas devido ao surto mortal da gripe suína.

O terremoto aconteceu justamente no momento em que o governo informava um aumento no número de vítimas e contagiados pela epidemia de gripe.

"Foi sentido bem forte aqui. Não há feridos ou mortos... Estamos monitorando a situação na área", disse Marcos González, autoridade de proteção civil da cidade de Chilpancingo.

O peso mexicano, já afetado pelo nervosismo em relação à gripe suína, se desvalorizou aos seus níveis mais baixos após o tremor.

O México faz parte do "cinturão de fogo do Pacífico", uma zona de instabilidade que cerca o oceano Pacífico e onde há o encontro de placas continentais, o que provoca frequentes terremotos e atividades vulcânicas.

Em Acapulco, as autoridades disseram que quatro casas desabaram e uma pedra de 20 toneladas rolou por uma avenida do balneário, sem causar danos.

O ministro de Saúde do México, José Angel Cordova, disse nesta segunda-feira que a gripe suína pode ter matado até 149 pessoas no país e o número de casos segue aumentando.

"Só nos faltava isso. Nós já estávamos assustados com a epidemia", disse Josefina Rangel, dona de casa de 63 anos, que acompanhava um parente em um hospital no bairro de Roma, na Cidade do México.

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