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Estragos deixados no Equador e no Japão | Rodrigo Buendia e Kazuhiro NogiI/AFP
Estragos deixados no Equador e no Japão| Foto: Rodrigo Buendia e Kazuhiro NogiI/AFP

Os terremotos que afetaram Equador e Japão na semana passada não estão relacionados, afirmam especialistas, mas o aumento da atividade sísmica provoca o temor de um mega terremoto em algum ponto do planeta, sobretudo na costa sul do arquipélago nipônico.

Apesar do registro de vários tremores nos últimos meses em diferentes pontos do chamado Círculo de Fogo do Pacífico, eles não estão necessariamente vinculados, destacam especialistas.

Mas é necessário levar em consideração os recentes terremotos ocorridos no Japão, um país que registra 20% dos tremores mais violentos no mundo, para tentar avaliar a probabilidade de que aconteça um mega terremoto ao longo da costa sul do arquipélago (Nankai) e até Tóquio.

Uma catástrofe deste tipo poderia provocar um enorme tsunami e matar até 320 mil pessoas no Japão, destruir 2,4 milhões de casas e deslocar 9,5 milhões de habitantes, segundo avaliações do governo japonês.

As autoridades nipônicas avaliam a probabilidade de um mega terremoto em algo entre 60 e 70% nos próximos 30 anos (20% na próxima década).

Os dois terremotos de quinta-feira à noite e nas primeiras horas de sábado na ilha japonesa de Kyushu, seguidos de centenas de tremores secundários, deixaram 42 mortos e mais de mil feridos, 208 deles em estado grave, segundo o balanço mais recente.

O terremoto de 7,8 graus que abalou o Equador no sábado à noite deixou 272 mortos, mais de 2 mil feridos e um rastro de destruição na costa do país.

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