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A ex-primeira ministra do Reino Unido Margaret Thatcher admitiu a um deputado conservador do país que, se pudesse voltar no tempo, não escolheria seguir a carreira política, informa neste domingo (25) o jornal "The Sunday Telegraph".

O depoimento está no novo livro "The Spicer Diaries", que reúne uma série de diários redigidos por Lorde (Michael) Spicer, ex-secretário de Estado conservador que deixou o Parlamento em 2010, e que a partir deste domingo o jornal começa a publicar por capítulos.

Segundo Lorde Spicer, a ex-chefe de Governo, que ocupou o posto entre 1979 e 1990, lhe confessou em abril de 1995 que, "se pudesse voltar atrás", não entraria na política por isso "afetar sua família".

Aparentemente, Thatcher, conhecida como "a Dama de Ferro", fez esta revelação durante um encontro com Lorde Spicer no qual também estave presente seu marido, Sir Denis, no escritório que a ex-governante tinha no bairro londrino de Chelsea.

O mencionado livro fala dos anos nos quais Thatcher - primeira mulher a chegar à liderança do Partido Conservador e a entrar em Downing Street como primeira-ministra - esteve no poder, e inclui a visão do autor sobre diversos períodos e momentos, como o conflito pelas ilhas Malvinas ou a saída da "Dama de Ferro" do governo, em 1990.

Segundo Spicer, Thatcher "se desiludiu após deixar seu posto como primeira-ministra em novembro de 1990". O autor lembra como a própria ex-governante lhe admitiu, em fevereiro de 1991, na Câmara dos Comuns, que já então fora da política "odiava vir a este lugar".

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