Tiroteio em escola nos EUA termina com ao menos sete mortes

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Ao menos sete pessoas - três menores de idade, três adultos e a suposta atiradora - foram mortas nesta segunda-feira (27) em um tiroteio ocorrido em uma escola privada cristã em Nashville, no estado americano do Tennessee, de acordo com autoridades locais.

O porta-voz do Departamento de Polícia de Nashville, Don Aaron, disse em entrevista coletiva que a agressora, que não foi identificada e morreu em um confronto com policiais, tem 28 anos.

A mulher entrou no colégio Convenant School por uma porta lateral, carregando dois fuzis de assalto e pelo menos uma pistola, detalhou Aaron.

"Estamos tentando identificá-la neste momento", comentou o porta-voz da polícia, que disse não saber se a mulher tinha alguma ligação com a escola.

Aaron afirmou que a resposta da polícia foi "rápida" e que depois de chegarem ao primeiro andar da escola, os agentes ouviram tiros vindos do segundo andar e decidiram subir. No local, encontraram uma mulher atirando e dois agentes abriram fogo contra ela.

O porta-voz policial explicou que em um dia normal há normalmente 209 alunos na escola, que conta com mais de 40 funcionários. A escola onde o ataque ocorreu é escola particular e atende alunos desde o jardim de infância até cerca de 11 anos.

Desde o início de 2023, pelo menos 30 incidentes envolvendo armas de fogo foram reportados em escolas nos Estados Unidos, deixando oito mortos e 23 feridos, de acordo com dados da organização Everytown for Gun Safety.

Joe Biden pede medidas contra armas de assalto

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, condenou o tiroteio e afirmou que é preciso fazer "mais" para proteger as escolas.

"Temos de fazer mais para acabar com a violência armada. Temos de fazer mais para proteger as nossas escolas, para que não se tornem prisões. Peço novamente ao Congresso para que aprove a minha proibição de armas de fogo", disse o mandatário no início de uma cúpula em Washington sobre mulheres empreendedoras.

Biden chamou o que aconteceu de "o pior pesadelo das famílias", um ato "doentio".

A Casa Branca reagiu ao incidente apelando aos legisladores para que tomem mais medidas contra as armas de assalto.