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Qualquer que seja o resultado da conferência de Copenhague, uma coisa é certa: ele não será escrito em um texto só, mas num conjunto de textos.

Para começar, o acordo do clima se negocia em dois "trilhos’’, ou blocos: o LCA, que define os compromissos para os países em desenvolvimento e os EUA, e o protocolo de Kyoto, que dita ações dos países industrializados.

Dentro do LCA, há um texto para a chamada "visão compartilhada’’. É o mais importante documento da COP15: nele estão expressos os compromissos globais de corte de emissões até 2050 (50%, 85% ou 90%, a decidir), as metas dos países desenvolvidos até 2020 e o objetivo de limitar o aquecimento a 2C até 2100, além de finanças, tecnologia e adaptação.

Outro texto trata só de florestas e auxílio à redução das emissões por desmatamento. Outro, ainda, trata de agricultura.

Além desses rascunhos, propostos pelo chefe do LCA, Michael Zammit Cutajar, circularam ontem dois novos textos, propostos pela Dinamarca. Eles resumem o LCA e Kyoto.

A base dos esforços para combater as mudanças climáticas é limitar a média do aumento das temperaturas em todo o mundo em não mais do que dois graus Celsius acima dos níveis pré-industriais.

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