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Trump e outros réus contestam decisão de juiz da Geórgia que manteve no caso a procuradora que os denunciou por suposta tentativa de reverter o resultado da eleição presidencial no estado em 2020
Trump e outros réus contestam decisão de juiz da Geórgia que manteve no caso a procuradora que os denunciou por suposta tentativa de reverter o resultado da eleição presidencial no estado em 2020| Foto: EFE/EPA/SARAH YENESEL

O Tribunal de Apelações da Geórgia informou nesta quarta-feira (8) que aceitou deliberar sobre um recurso apresentado pelo ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump (2017-2021) e co-réus para desqualificar a procuradora Fani Willis do caso de uma suposta tentativa deles de reverter o resultado da eleição presidencial no estado em 2020.

Segundo a CNN, em uma breve ordem emitida nesta quarta-feira, a corte disse que analisará o recurso de Trump e de outros réus que contestam uma decisão de março do juiz Scott McAfee, que permitiu que Willis permanecesse no caso.

À época, o magistrado havia determinado que o processo poderia continuar se Willis ou o procurador assistente Nathan Wade, com quem ela teve um relacionamento amoroso, desistisse do caso. No mesmo dia, Wade se desligou do processo. McAffee alegou indícios de “conduta inapropriada” para tomar a decisão.

Em agosto de 2023, Willis denunciou Trump e mais 18 pessoas por supostas tentativas de reverter o resultado da eleição presidencial de 2020 na Geórgia, vencida pelo democrata Joe Biden. Não há data para o julgamento do caso.

Trump é réu neste e em outros três processos criminais. No momento, ele está sendo julgado em Nova York por acusações de que teria fraudado registros das suas empresas para ocultar um pagamento a uma atriz pornô para que ela não revelasse antes da eleição de 2016 um relacionamento que ambos tiveram dez anos antes.

Na terça-feira (7), uma juíza decidiu adiar por tempo indeterminado o julgamento de Trump na Flórida no caso dos documentos confidenciais encontrados em sua residência em Mar-a-Lago.

A juíza Aileen Cannon cancelou a data do início do julgamento, inicialmente marcado para 20 de maio, alegando a necessidade de resolver uma série de questões que ainda estão pendentes sobre o caso, incluindo aspectos relacionados à Lei de Procedimentos de Informações Confidenciais (Cipa, na sigla em inglês).

No quarto processo criminal contra Trump, o ex-presidente é acusado de responsabilidade pela invasão dos seus apoiadores ao Capitólio, em janeiro de 2021.

Nesse caso, a Suprema Corte dos Estados Unidos está analisando o argumento de Trump de que teria imunidade por ser presidente à época, e uma eventual decisão favorável ao republicano pode ter influência nos outros processos contra ele. No final de abril, o Supremo americano ouviu argumentações orais. A expectativa é que a corte anuncie sua decisão até o final de junho.

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