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A principal corte de Mianmar rejeitou um apelo final, e bastante simbólico, da líder oposicionista Aung San Suu Kiy - laureada com o Prêmio Nobel da Paz - contra sua prisão domiciliar, disse o advogado dela nesta quinta-feira, dois dias antes da data em que ela teria de ser libertada.

A decisão da Corte Suprema era esperada e tem pouca influência sobre a prisão domiciliar de Suu Kyi, que termina no sábado, o último dia de cumprimento da sentença imposta a ela no ano passado por violação de uma lei de segurança. Ela permaneceu sob detenção durante 15 dos últimos 21 anos.

Suu Kyi expressou oposição à eleição parlamentar realizada no domingo passado e vencida facilmente, como previsto, por um partido criado pelos militares. Ela pediu a seus seguidores que denunciassem a fraude eleitoral.

"O apelo especial à Corte Suprema era o último recurso", disse o advogado Nyan Win, que também é porta-voz da Liga Nacional pela Democracia, o grupo político de Suu Yii, oficialmente dissolvido este ano, após decidir não disputar as eleições.

"No entanto, ainda acredito que ela será libertada no sábado, quando termina sua prisão domiciliar, ou antes", acrescentou.

Mas o advogado disse não ter recebido nenhuma informação prévia sobre se a junta militar iria concordar em libertar a líder pró-democracia, que está com 65 anos e liderou a Liga em uma vitória esmagadora na última eleição, em 1990, resultado que foi ignorado pelos militares.

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