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Porto Príncipe

Tropas da ONU são acusadas de matar civis no Haiti

ONG diz que gente desarmada, mulheres e crianças morreram durante operações em favelas de Porto Príncipe. Brasil nega

Grupos de oposição e moradores de duas favelas de Porto Príncipe disseram que dezenas de pessoas inocentes foram mortas durante incursões das tropas da ONU e da polícia haitiana, em operações de repressão de gangues. Um assistente do general brasileiros que comanda a missão da ONU e a polícia do Haiti refutaram as acusações.

O Comitê de Advogados pelos Direitos Individuais, conhecido pela sigla Carli e um grupo considerado um dos mais independentes grupos de defesa dos direitos civis em operação do Haiti, disse que as tropas de paz da ONU e a polícia mataram moradores desarmados, crianças e idosos nas favelas de Bel-Air e Cite Soleil, redutos de simpatizantes do ex-presidente Jean-Bertrand Aristide.

- Temos informações confiáveis de que tropas das Nações Unidas, acompanhadas da polícia haitiana, mataram um número não determinado de moradores desarmados de Cite Soleil, incluindo vários bebês e mulheres - disse Renan Hedouville, diretor do Carli.

Um assistente do general brasileiro Augusto Heleno, comandante da força da ONU no Haiti, disse que as declarações são infundadas.

- Não temos informação sobre qualquer matança de civis desarmados, mulheres ou bebês por nossas forças - disse o comandante brasileiro Augusto Heleno. - Nossa ação foi direcionada a gangues armadas e apenas gangues armadas.

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