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Contêineres são movimentados no porto de Hong Kong | Anthony Kwan/Bloomberg
Contêineres são movimentados no porto de Hong Kong| Foto: Anthony Kwan/Bloomberg

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu, nesta segunda ao seu chefe de negociações comerciais para elaborar uma lista de US$ 200 bilhões em produtos chineses que podem ser sobretaxados em 10% se a China se recusar a voltar atrás na escalada crescente da guerra comercial entre os dois países. 

Na tarde desta segunda-feira, o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, disse que a China está engajada em uma "economia predatória de nível sem precedentes de furto de propriedade intelectual". Durante evento em Detroit, Pompeo também comentou que as recentes afirmações de Pequim sobre "abertura e globalização" são "uma piada".

A decisão tomada por Trump vem três dias após ele impor taxas de 25% a US$ 50 bilhões em importações chinesas em um movimento que tem por objetivo influenciar Pequim a mudar uma série de políticas industriais, as quais o governo americano diz que traz desvantagens às empresas instaladas naquele país. 

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A China estabeleceu taxas a US$ 50 bilhões em importações americanas, incluindo produtos agrícolas. “Esta última ação tomada pela China indica claramente a sua determinação em manter os Estados Unidos em uma permanente e injusta desvantagem, que se reflete em um déficit comercial americano de US$ 376 bilhões”, disse Trump, por meio de um comunicado. 

A ação do presidente americano dobrou sua ameaça de abril para responder a qualquer retaliação comercial chinesa com US$ 100 bilhões em sobretaxas. E Trump prometeu impor mais taxas a outros US$ 200 bilhões em mercadorias chinesas se Pequim responder à ação tomada nesta segunda. 

Tal decisão seria virtualmente sem precedentes na história americana e deixaria quase todos os US$ 505 bilhões em mercadorias importadas pelos Estados Unidos da China com restrições comerciais.  “As relações comerciais entre os Estados Unidos e a China precisam ser equiparadas”, disse o presidente americano. E complementou dizendo:

Os Estados Unidos não ficarão em desvantagem comercial com a China ou qualquer país do mundo.

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