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"Ideologias impróprias"

Trump assina decreto para remover “doutrinação antiamericana” de museus dos EUA

Vista externa do Museu Nacional de História Americana do Smithsonian, em Washington, DC. (Foto: EFE/EPA/WILL OLIVER)

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na última quinta-feira (27) um decreto intitulado "Restaurando a Verdade e a Sanidade na História Americana", visando eliminar o que considera "ideologias impróprias, divisivas ou antiamericanas" presentes em museus e instituições culturais financiadas pelo governo federal.

A medida afeta diretamente o Instituto Smithsonian - financiado pelo governo - que é responsável por 21 museus, incluindo o Museu Nacional de História Americana, o Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana e o futuro Museu de História das Mulheres Americanas.

O decreto atribui ao vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, a responsabilidade de supervisionar a remoção dessas ideologias das exposições e programas do Smithsonian. Segundo o documento, nos últimos anos, houve um “esforço para reescrever a história dos EUA de maneira distorcida, enfatizando aspectos negativos do país”. O decreto estabelece diretrizes para que museus e parques nacionais promovam uma narrativa que valorize os princípios fundadores da nação americana, destacando “avanços em liberdade e prosperidade”.

Entre as ações determinadas pelo decreto, destaca-se a revisão de exposições, com o objetivo de garantir que não promovam ideologias consideradas divisivas. O texto também estabelece orientações para o futuro Museu de História das Mulheres Americanas, proibindo o reconhecimento de homens como mulheres, com a justificativa de preservar a integridade das representações femininas. Além disso, o decreto determina a restauração de monumentos, memoriais e parques federais que tenham sido removidos ou alterados nos últimos anos, buscando resgatar e preservar a história nacional. Por fim, impõe uma condição para futuros financiamentos ao Smithsonian, proibindo recursos públicos para exposições ou programas que, segundo o texto, "degradem os valores compartilhados americanos, dividam os americanos com base na raça ou promovam programas ou ideologias inconsistentes com a lei federal".

O presidente Trump - que desde que retornou à Casa Branca iniciou uma guerra para combater o avanço de ideias woke nos EUA - justificou a medida afirmando que "nos últimos anos, o Smithsonian tem sofrido a influência de uma ideologia que causa discórdia e é centrada na raça". Ele também enfatizou a necessidade de restaurar locais federais dedicados à história para que se tornem "monumentos públicos solenes e edificantes que lembram os americanos de nossa extraordinária herança".

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