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O presidente dos EUA, Donald Trump, classificou nesta terça-feira (18) como "terrorismo doméstico" os ataques contra propriedades da fabricante de veículos elétricos Tesla, cujo diretor executivo, Elon Musk, é um de seus assessores mais próximos.
Trump fez essas observações em uma entrevista concedida à emissora Fox News. Ao ser perguntado pela repórter Laura Ingraham se ele considerava os ataques como terrorismo doméstico, ele respondeu: "Acho que sim".
"Acho que quando pegarem os responsáveis, e espero que peguem, e já prenderam alguns deles, será descoberto que eles estão sendo pagos por pessoas com uma forte motivação política de esquerda", declarou Trump.
Nesta terça-feira, a procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, também considerou esses ataques como terrorismo doméstico, o que pode acarretar sentenças muito mais severas para os acusados de tais crimes.
Em comunicado, o Departamento de Justiça observou que várias pessoas já foram acusadas sob essa consideração em casos que envolvem sentenças mínimas obrigatórias de cinco anos de prisão.
"Continuaremos com as investigações que impõem consequências severas para os envolvidos nesses ataques, incluindo aqueles que operam nos bastidores para coordenar e financiar esses crimes", disse Bondi.
Os veículos, as concessionárias e as propriedades da Tesla têm estado sob os holofotes desde que Musk assumiu o comando do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), encarregado de reduzir os gastos e a burocracia no governo federal.
Foram registrados ataques em todo o país, inclusive nos estados de Massachusetts, Washington e Carolina do Sul.
Os dois incidentes mais recentes ocorreram nesta terça-feira em concessionárias da Tesla em Las Vegas (Nevada) e Kansas City (Missouri), onde vários veículos foram incendiados.
De acordo com o jornal The Washington Times, o FBI em Las Vegas está investigando o ocorrido como possível ato de terrorismo. "Para aqueles que acham que isso é justificável ou até admirável, queremos informá-los que isso é um crime federal. Vamos persegui-los, encontrá-los e processá-los em toda a extensão da lei", alertou o agente especial Spencer Evans.
Conteúdo editado por: Isabella de Paula



