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O presidente americano, Donald Trump, afirmou neste sábado (5), que a guerra comercial - iniciada a partir de seus anúncios de taxações globais de 10% que afetarão mais de 180 países - "não será fácil", mas ressalta a ideia de que seu país sairá vitorioso.
"Isto é uma revolução econômica, e nós venceremos. Aguentem firme, não será fácil, mas o resultado será histórico. Faremos os EUA serem grandes novamente", declarou, Trump em sua social própria rede social, a Truth Social.
O mandatário ressaltou que suas medidas fiscais irão permitir que os Estados Unidos "recuperem empregos e empresas como nunca antes".
Trump sugeriu que a China "foi atingida com muito mais força", mesmo após o governo de Xi Jinping ter imposto tarifas de 34% sobre produtos dos Estados Unidos em retaliação as medidas da Casa Branca.
A publicação de Trump foi feita diretamente da Flórida, onde passa o final de semana jogando golfe pelo terceiro dia consecutivo desde que declarou guerra comercial ao resto do mundo.
"Dia da Libertação"
No dia 2 de abril, batizado por Trump de "Dia da Libertação", o mandatário anunciou uma tarifa mínima de 10% sobre 184 países e territórios, além da União Europeia (UE), e em alguns casos, com taxas maiores.
No caso do Brasil, a alíquota foi mantida em 10%, mas chegou a ser incrementada em até 20% para produtos da UE ou até 34% para as exportações chinesas que chegam ao mercado americano.
Essa escalada tarifária adicional, que se aplica apenas a alguns parceiros comerciais de Washington, entrará em vigor às 00h01 de 9 de abril. O que entra em vigor agora é a tarifa global de 10% que afeta todos os produtos que os Estados Unidos importam de outras nações.
No entanto, produtos já carregados em um navio e em trânsito para os Estados Unidos antes das 00h01 deste sábado estão isentos da tarifa, de acordo com a ordem executiva assinada por Trump.



