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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que está preparado para impor novas sanções a Moscou, poucas horas após a Rússia ter atingido as dependências do governo no maior ataque aéreo contra a Ucrânia. Pelo menos quatro pessoas morreram no ataque, incluindo um bebê. Outras quarenta ficaram feridas.
Em declaração a jornalistas do lado de fora da Casa Branca, Trump respondeu que "sim, estou", quando questionado se estaria pronto para aplicar mais sanções contra a Rússia, sem fornecer detalhes adicionais sobre as medidas.
Condenações internacionais
Após o ataque sem precedentes da Rússia à Ucrânia, que incluiu o uso de mais de 800 drones e atingiu pela primeira vez a sede do governo em Kiev, líderes mundiais manifestaram sua condenação e reforçaram o apoio à Ucrânia. O bombardeio causou mortes e danos significativos a edifícios civis e governamentais em Kiev e outras cidades.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, classificou o ataque como um "crime consciente e uma extensão da guerra", e fez um apelo direto a parceiros internacionais. Zelensky cobrou os Estados Unidos para que imponham novas sanções, em uma crítica velada ao presidente Donald Trump. Ele também pediu que os acordos de segurança firmados recentemente em Paris sejam implementados, incluindo o fortalecimento da defesa aérea da Ucrânia, fundamental para salvar vidas civis.
Destruição
Além de Kiev, o ataque russo atingiu outras cidades como: Odessa (sul), Zaporizhzhya (sul), Kremenchuk (centro) Krivoy Rog (leste) e Dnipropetrovsk (leste). As forças russas utilizaram nove mísseis de cruzeiro Iskander-K e quatro mísseis balísticos Iskander-M/KN-23, além dos drones. Em Odessa, três pessoas ficaram feridas e um ginásio de esportes foi danificado. Nas cidades de Krivoy Rog e Dnipropetrovsk, o ataque feriu quatro pessoas e causou danos à infraestrutura, incluindo prédios administrativos e empresas. Em Kremenchuk, a energia elétrica foi interrompida em parte da cidade.
A Força Aérea da Ucrânia conseguiu abater 747 dos 810 drones Shahed lançados pela Rússia, além de quatro mísseis de cruzeiro Iskander-K. Apesar da eficiência da defesa, 54 drones e nove mísseis atingiram seus alvos, causando destruição e mortes.
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