Ouça este conteúdo
O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que será “benevolente” com as tarifas que planeja impor nos próximos dias.
“Seremos muito brandos em comparação com o que outros países estão fazendo”, declarou Trump a jornalistas no Salão Oval da Casa Branca, nesta segunda-feira (31).
O presidente americano reiterou a promessa de que na quarta-feira, um dia que ele chamou de “Dia da Libertação”, ele vai impor tarifas “recíprocas” aos países que, de acordo com seu governo, mantêm barreiras comerciais contra produtos e serviços dos EUA.
No entanto, ele disse que as taxas que os EUA vão impor serão menores do que aquelas que algumas dessas nações aplicam sobre produtos americanos.
“Os números serão menores do que os que eles estão nos cobrando e, em alguns casos, talvez substancialmente menores. De certa forma, talvez tenhamos uma obrigação para com o mundo, portanto, seremos muito gentis, relativamente falando, seremos muito generosos”, afirmou.
Trump também disse não estar preocupado com o fato de as tarifas aproximarem alguns dos aliados de Washington de Pequim, apesar de, no domingo, o Japão, a Coreia do Sul e a China terem anunciado planos para fortalecer sua cooperação de livre comércio em resposta às tarifas dos EUA.
O presidente americano deve anunciar sua nova rodada de tarifas nesta quarta-feira (2) em um evento na Casa Branca no qual estará acompanhado de todo o seu gabinete.
A Casa Branca ainda não especificou como as tarifas serão aplicadas, nem deu detalhes sobre quais países serão afetados.
Há duas propostas em discussão no governo: a primeira envolve a aplicação de uma tarifa geral, que afetaria quase todos os países; a segunda seria uma cobrança individualizada para todos os países que usam tarifas contra Washington.
Trump busca com essa medida aumentar a receita do Estado e negociar as atuais cobranças com os países envolvidos comercialmente com os EUA.
