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Ex-presidente americano alega que requisição da Câmara de acesso aos documentos não tem “qualquer propósito legislativo legítimo”
Ex-presidente americano alega que requisição da Câmara de acesso aos documentos não tem “qualquer propósito legislativo legítimo”| Foto: EFE/EPA/STEVE POPE

O ex-presidente americano Donald Trump entrou com uma ação nesta segunda-feira (18) no Tribunal Distrital de Washington, capital dos Estados Unidos, para manter em segredo documentos da sua gestão relacionados à invasão do Capitólio, em 6 de janeiro deste ano.

A ação foi apresentada contra um comitê da Câmara dos Representantes que investiga a insurreição e contra os Arquivos Nacionais, agência que mantém documentos históricos do governo americano.

Trump alega privilégio executivo, que pode ser invocado por presidentes americanos para evitar a divulgação de registros que possam comprometer a administração e a segurança nacionais. O comitê da Câmara investiga, entre outros pontos, se houve participação do ex-presidente ou de seus aliados antes e durante a invasão ao Capitólio.

No processo, segundo a CNN, Trump alega que a requisição da Câmara para ter acesso aos documentos “não tem precedentes em sua amplitude e escopo e está desprovida de qualquer propósito legislativo legítimo”.

Este mês, a administração de Joe Biden informou aos Arquivos Nacionais que não reivindicaria privilégio executivo sobre os documentos relacionados ao 6 de janeiro da gestão Trump. Na ação apresentada nesta segunda-feira, a equipe de Trump classificou a recusa de Biden como “uma manobra política para acomodar seus aliados partidários”. Se a ação do ex-presidente não prosperar, os Arquivos Nacionais devem entregar os documentos solicitados pelo comitê da Câmara no início de novembro.

O Capitólio foi invadido em 6 de janeiro por apoiadores de Trump, que alegavam fraude na vitória de Joe Biden na eleição presidencial de 2020. O tumulto provocou cinco mortes e deixou dezenas de feridos; centenas de pessoas foram presas e estão sendo processadas.

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