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Estados Unidos

Trump defende fim do cessar-fogo se Hamas não libertar todos os reféns até sábado

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante assinatura de atos oficiais na Casa Branca em 10 de fevereiro. (Foto: Alexander Drago/Pool/EFE/EPA)

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (10) que o cessar-fogo entre Israel e o Hamas, em vigor desde 19 de janeiro, deve ser interrompido se os reféns israelenses restantes não forem libertados pelo grupo terrorista até sábado (15).

“Se todos os reféns de Gaza não forem devolvidos até sábado ao meio-dia [horário de Israel, 7h no horário de Brasília], eu diria para cancelarem o cessar-fogo. Que o inferno se espalhe. Israel pode anular isso [o acordo de cessar-fogo]”, disse Trump durante a assinatura de atos oficiais na Casa Branca, segundo informações da agência Reuters.

Desde o início do atual cessar-fogo, 21 reféns vivos foram libertados pelo Hamas em cinco trocas por prisioneiros palestinos, que somaram cerca de 800 detentos.

Nos atentados de 7 de outubro de 2023, o Hamas matou cerca de 1,2 mil pessoas em Israel e sequestrou 251. Após o atual cessar-fogo e outro em novembro de 2023 e resgastes de reféns vivos e corpos, 73 reféns permanecem em Gaza, incluindo 34 que estão mortos, segundo as forças de Israel.

No domingo (9), a bordo do Air Force One, o avião oficial da presidência americana, Trump havia dito que sua “paciência” com o Hamas estava acabando, depois que três reféns israelenses libertados no sábado (8), após 491 dias de cativeiro, apresentaram péssimas condições físicas.

“Eles pareciam sobreviventes do Holocausto”, disse Trump. “Eles estavam em condições horríveis, estavam extremamente magros… e não sei por quanto tempo mais podemos aguentar isso.”

Nesta segunda-feira, o Hamas disse que não libertará reféns no próximo sábado, alegando que Israel teria violado termos do cessar-fogo.

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