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A jornalista e escritora E. Jean Carroll, que acusou Trump, chega para as deliberações e leitura do veredicto em tribunal de Nova York
A jornalista e escritora E. Jean Carroll, que acusou Trump, chega para as deliberações e leitura do veredicto em tribunal de Nova York| Foto: EFE/EPA/JUSTIN LANE

Um júri em Nova York considerou o ex-presidente americano Donald Trump (2017-2021) culpado em um processo civil por abuso sexual e difamação. Ele terá que pagar US$ 5 milhões de indenização à jornalista e escritora E. Jean Carroll.

A mulher havia alegado que Trump a estuprou em uma loja de departamentos em 1996 e que o empresário a difamou ao negar a acusação e sugerir que era uma mentira para aumentar as vendas de um livro lançado por Carroll.

O caso já havia prescrito na esfera criminal e por isso Trump não será preso, mas a escritora e jornalista apresentou ação cível com base numa lei estadual de Nova York que permitiu processos do tipo relativos a casos de agressão sexual já prescritos.

“Estou aqui porque Donald Trump me estuprou e, quando escrevi sobre isso, ele disse que não aconteceu”, disse Carroll durante o julgamento. “Ele mentiu e destruiu minha reputação, e estou aqui para tentar recuperar minha vida.”

Na sua rede social, Truth Social, Trump negou os fatos e se disse vítima de perseguição. “Não tenho absolutamente nenhuma ideia de quem é essa mulher. Este veredicto é uma desgraça - a continuação da maior caça às bruxas de todos os tempos!”, escreveu, numa referência a outro processo no qual se tornou réu em abril.

No mês passado, o ex-presidente foi notificado de 34 acusações de falsificação de registros comerciais da Organização Trump, supostamente com o objetivo de ocultar um pagamento de US$ 130 mil, realizado durante a campanha presidencial de 2016, para que a atriz pornô Stormy Daniels silenciasse sobre um relacionamento sexual entre ambos dez anos antes.

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