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Violência política

Trump oficializa designação do movimento Antifa dos EUA como terrorista

O presidente dos EUA, Donald Trump, falou sobre o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk durante discurso no Pentágono em cerimônia no aniversário de 24 anos do ataque terrorista de 11 de setembro (Foto: EFE/EPA/SHAWN THEW)

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, designou oficialmente o movimento Antifa do país como "organização terrorista doméstica" e o relacionou diretamente com a violência política vigente.

A ordem executiva assinada pelo mandatário nesta segunda-feira (22) declara o Antifa como "organização terrorista nacional", atribuindo-lhe um padrão sistemático de violência política projetado para minar o Estado de Direito e reprimir a atividade política legal nos Estados Unidos.

Segundo o documento, o movimento utiliza "ataques violentos contra o Serviço de Imigração e Controle Alfandegário (ICE) e outros agentes da lei" como parte de sua estratégia para alcançar objetivos políticos por meio de coerção e intimidação.

A ordem de Trump instrui todos os departamentos e agências federais a utilizarem todas as suas faculdades para investigar, desmantelar e processar qualquer operação ilegal vinculada ao Antifa, incluindo o apoio material às suas ações violentas.

O Antifa é um movimento descentralizado de esquerda que se propõe a protestar contra grupos que consideram racistas e fascistas. Há muito tempo atrai críticas do presidente americano, que oficializou sua designação como terrorista, apesar de não existir um líder ou uma organização formal para acusar.

Em 2020, o então diretor do FBI, Christopher Wray, afirmou que o Antifa era mais uma ideologia do que uma organização formal.

A ordem executiva dá poder às autoridades para investigar e processar qualquer pessoa que atue sob o nome de Antifa e organizações que em teoria financiem suas ações.

Trump acusou abertamente a extrema-esquerda de ser responsável pela violência que o país vive no contexto do assassinato do ativista conservador Charlie Kirk no último dia 10 durante um debate com estudantes em uma universidade no estado de Utah.

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Conteúdo editado por: Isabella de Paula

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