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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira (28) uma ordem executiva que determina que os departamentos de Justiça (DOJ, na sigla em inglês) e de Segurança Interna (DHS) identifiquem dentro de um mês as cidades e estados do país que não estejam colaborando com políticas de enfrentamento à imigração ilegal, os chamados santuários.
Cidades, condados ou estados-santuários é um termo que designa localidades dos Estados Unidos cujas autoridades não colaboram ou limitam a cooperação com ações do governo federal que visam imigrantes ilegais.
Segundo informações do The Wall Street Journal, as cidades e estados que estejam na lista podem sofrer cortes de verbas federais e seus gestores podem ser processados criminal e civilmente caso se recusem a mudar suas leis e políticas públicas.
“É bem simples: obedeça à lei, respeite a lei e não obstrua as autoridades federais de imigração e os agentes da lei quando eles estiverem simplesmente tentando remover ameaças à segurança pública das comunidades do nosso país”, disse mais cedo a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt.
Segundo o WSJ, Trump também determinou que o DOJ abra ações judiciais contra cidades ou estados que favoreçam imigrantes ilegais em detrimento de cidadãos americanos, como na aplicação de sentenças judiciais mais leves e descontos em mensalidades em universidades públicas.
O governo do republicano, que no seu primeiro mandato já tomou medidas contra localidades-santuários, processou em fevereiro autoridades dos estados de Nova York e Illinois para contestar a falta de cooperação com ações federais contra a imigração ilegal.
Na semana passada, um juiz de São Francisco suspendeu outra medida da gestão Trump que poderia reter verbas de 16 cidades e condados-santuários que se recusarem a cooperar com o governo federal no combate à imigração ilegal.
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