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Oriente Médio

Trump pressiona Hamas a aceitar cessar-fogo e diz que libertação de reféns é prioridade

O presidente dos EUA, Donald Trump, aguarda uma resposta positiva ao cessar-fogo entre Israel e Hamas ainda nesta semana (Foto: EFE/EPA/REMKO DE WAAL)

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A Casa Branca enfatizou nesta segunda-feira (7) que o grupo terrorista palestino Hamas deve aceitar a proposta de trégua “imediatamente” e insistiu que o fim do conflito e o retorno de todos os reféns para casa são a prioridade.

“Precisamos acabar com esta guerra. Precisamos que todos os reféns voltem para casa. E o Hamas tem que aceitar a proposta para conseguir isso. O presidente (Donald Trump) quer que o Hamas aceite essa proposta imediatamente”, disse a porta-voz presidencial, Karoline Leavitt, em entrevista coletiva.

A declaração é feita no mesmo dia em que Trump recebe o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em reunião a portas fechadas na Casa Branca.

Esse encontro ocorre também em um momento em que as negociações indiretas entre Israel e Hamas continuam “sem avanços” após o término, nesta segunda-feira, da segunda rodada conversas mediadas na capital do Catar, Doha, embora o diálogo continue à noite em uma nova sessão, segundo informaram à Agência EFE fontes próximas às tratativas.

Esta nova rodada começou no domingo, com o objetivo de chegar a um acordo de cessar-fogo depois que os mediadores apresentaram uma nova proposta a ambas as partes, baseada, segundo fontes, na proposta do enviado americano, Steve Witkoff.

O que sabemos sobre a proposta de cessar-fogo

O documento estipula um cessar-fogo temporário de 60 dias, a libertação de reféns mantidos pelo grupo terrorista na Faixa de Gaza e a abertura de passagens terrestres para a entrada de ajuda humanitária.

A porta-voz americana não quis comentar detalhes do acordo “por respeito às negociações em andamento”, mas adiantou que Witkoff planeja viajar nesta semana a Doha para continuar o diálogo.

O jantar entre Trump e Netanyahu, segundo Leavitt, abordará o ataque americano a três instalações nucleares iranianas, que em sua opinião foi “incrivelmente bem-sucedido”, e também terá em pauta a paz em Gaza, o fim do conflito “e muitos outros assuntos relacionados a Israel e aos Estados Unidos”.

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Conteúdo editado por: Isabella de Paula

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