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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, renovou suas ameaças de uma ação militar por vias terrestres na Venezuela contra o narcotráfico na quinta-feira (11).
"A jornalistas na Casa Branca, Trump afirmou no dia anterior que a atual campanha de pressão do seu governo sobre a Venezuela "trata de muitas coisas" e, novamente, apontou temas como a imigração ilegal, tráfico de drogas e petróleo, em referência ao petroleiro venezuelano que Washington apreendeu na quarta-feira e cuja carga de petróleo bruto planeja confiscar.
"Uma delas é o fato de que permitiram que milhões de pessoas entrassem no nosso país, incluindo presos, narcotraficantes e pessoas de instituições psiquiátricas, provavelmente em uma proporção maior que a de qualquer outro país", afirmou Trump.
O presidente americano também denunciou mais uma vez que o regime de Nicolás Maduro e o Exército na Venezuela estão envolvidos no envio de drogas aos Estados Unidos e destacou que as operações militares para destruir lanchas usadas por traficantes de drogas no Caribe e no Pacífico oriental reduziram em 92% o narcotráfico nessas rotas.
O tráfico marítimo caiu 92% e ninguém consegue descobrir quem são os 8% restantes, porque eu não faço ideia. Qualquer pessoa envolvida nisso agora não está se dando bem. E vamos resolver isso em terra também. Vai começar em breve", disse.
O ditador da Venezuela, por sua vez, afirmou na quinta-feira que os Estados Unidos querem "roubar" o petróleo de seu país, depois de o governo de Donald Trump ter interceptado e confiscado um navio carregado com petróleo bruto perto das águas do país sul-americano.
"Por isso eu digo, ontem a máscara caiu (...) é o petróleo que eles querem roubar, e a Venezuela vai defender sua soberania sobre seus recursos naturais, e vamos voltar a triunfar, a vitória nos pertence hoje, amanhã e para sempre", disse o chavista em um ato político em uma comunidade em Caracas transmitido pelo canal estatal de televisão VTV.
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