O Twitter promoveu mais uma leva de demissões e reduziu em mais 200 colaboradores o corpo de 2 mil funcionários restantes, segundo publicou nesta segunda-feira (27) o jornal norte-americano The New York Times.
Desde que a rede social foi adquirida pelo magnata americano de origem sul-africana Elon Musk, houve redução no corpo de funcionários em 25%.
O veículo de imprensa indicou ter confirmado a informação com vários dos colaboradores despedidos e garante que as dispensas começaram na noite do último sábado (25) e terminaram no domingo (26).
Tudo aconteceu depois de vários dias em que alguns funcionários começaram a ver bloqueadas as contas no serviço de mensagem interna Slack ou ter as contas corporativas retiradas, assim como computadores portáteis cedidos pela empresa.
Entre os afetados, há especialistas em dados digitais, chefes de produção e engenheiros encarregados de configurar algoritmos ou da manutenção dos diferentes aplicativos do Twitter.
Há, além disso, no grupo de demitidos, os criadores de pequenas empresas absorvidas pelo Twitter, como Eshter Crawford, criadora do Squat (app de chats de vídeo) ou Haraldur Thorleifsson, fundador do Uono, um estúdio de design digital.
A companhia tenta de todas as formas reduzir os prejuízos, já que há dois meses atrás, o magnata revelou uma perda diária de US$ 4 milhões (R$ 20,7 milhões).
Por isso, foram fechados escritórios, encerrados contratos com servidoras como empresas de limpeza, por exemplo, e foram vendidos em leilão centenas de móveis e objetos de escritório.
Em paralelo, foi lançado o Twitter Blue, uma versão paga (por R$ 42 mensais), que permite ao usuário editar tweets ou aparecer mais acima no feed de postagens visto pelos demais.
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