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Menino com um cartaz com a mensagem “Libertem meu pai”, durante manifestação pela libertação de prisioneiros de guerra ucranianos este mês em Kiev
Menino com um cartaz com a mensagem “Libertem meu pai”, durante manifestação pela libertação de prisioneiros de guerra ucranianos este mês em Kiev| Foto: EFE/EPA/SERGEY DOLZHENKO

A Procuradoria-Geral da Ucrânia informou que abriu uma investigação sobre possível execução de prisioneiros de guerra do país pela Rússia.

Segundo um comunicado do Ministério Público ucraniano, o caso teria ocorrido em Bakhmut, no oblast de Donetsk (leste da Ucrânia), no sábado (24). A investigação foi aberta após um vídeo começar a circular nas redes sociais.

“Em 24 de fevereiro de 2024, uma gravação de vídeo foi postada em um canal do Telegram mostrando soldados russos atirando em sete militares ucranianos capturados durante um ataque às nossas posições entre as aldeias de Ivanivske e Khromove, no oblast de Donetsk”, informou a procuradoria.

"As imagens de drone mostram que os representantes das Forças Armadas russas primeiro ordenam que nossos defensores deixem a trincheira. Depois, reunindo todos os defensores em um só lugar e se afastando alguns metros, o inimigo dispara tiros de metralhadora contra eles”, relatou o MP, apontando indícios de desrespeito às “normas do direito humanitário internacional”.

No sábado, completaram-se dois anos da invasão em grande escala da Rússia à Ucrânia, com o país invadido vivendo talvez seu momento mais delicado na guerra, com falta de tropas e armamentos, a perda da cidade de Avdiivka e a incerteza sobre a continuidade do apoio dos Estados Unidos, travada pela oposição republicana na Câmara.

No domingo (25), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, relatou que 31 mil militares ucranianos morreram na guerra, na primeira vez em que Kiev detalhou baixas nas suas tropas desde que o conflito começou.

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