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O Serviço de Segurança da Ucrânia anunciou um novo processo contra a ex-premier Yulia Tymoshenko, dois dias depois de a líder ser condenada à prisão por exceder seus poderes em uma outra ação judicial. Desta vez, investigadores acusam Yulia de tentar transferir para o Estado mais de US$ 400 milhões em dívidas de sua empresa de energia, a SEUE, dos anos 90.

Condenada na terça-feira (11) a sete anos de prisão por fechar contratos de gás com a Rússia em 2009, Yulia poderia ser sentenciada a outros 12 anos de prisão. "Tymoshenko é acusada de, sendo presidente e proprietária do consórcio SEUE, tentou malversar recursos do orçamento estatal, em cumplicidade com o ex-premier Lazarenko, mediante a transferência ao conselho de ministros da Ucrânia as obrigações do consórcio ante ao ministério da Defesa da Rússia", disse Iván Derevianko, chefe do Serviço de Segurança da Ucrânia.

A SEUE era composta por quase 20 empresas e responsável pelo pagamento do gás exportado pela Gazprom no âmbito das relações comerciais entre Rússia e Ucrânia. Segundo a investigação, Yulia recebeu a garantia de que o governo da Ucrânia pagaria as dívidas, mas depois transferiu o dinheiro para contas na Suíça em nome de Pavlo Lazarenko.

A ex-premier foi presidente da SEUE de novembro de 1995 a janeiro de 1997, antes de iniciar uma meteórica carreira política sob a proteção de Lazarenko, primeiro-ministro da Ucrânia entre junho de 1996 e julho de 1997. Ele cumpre prisão domiciliar em San Francisco, nos EUA, por transferir dinheiro ilícito para contas no exterior entre 1994 e 1999.

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