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Mulher presa em Odessa recebia pagamentos em criptomoedas para transmitir informações à Rússia sobre possíveis alvos militares no sul da Ucrânia
Mulher presa em Odessa recebia pagamentos em criptomoedas para transmitir informações à Rússia sobre possíveis alvos militares no sul da Ucrânia| Foto: Divulgação/SBU

O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) prendeu nesta sexta-feira (11) em Odessa uma suposta agente russa acusada de transmitir informações à espionagem de Moscou sobre possíveis alvos militares na região sul da Ucrânia.

É o segundo caso de espionagem divulgado pelo SBU esta semana. Na segunda-feira (7), o serviço de segurança havia informado que prendeu uma informante, suspeita de ter tentado ajudar a Rússia a planejar um ataque contra o presidente Volodymyr Zelensky quando este fez visitas à região de Mykolaiv em junho, depois das inundações causadas pela destruição da barragem da usina hidrelétrica de Nova Kakhovka, e em julho, após um bombardeio à área.

Segundo um comunicado do SBU, a mulher presa nesta sexta-feira coletou dados nas bases das forças de defesa ucranianas e, após os ataques russos, deslocou-se aos locais afetados e filmou as consequências dos atentados.

Para cada tarefa que completou, a detida supostamente recebeu pagamentos na forma de criptomoedas no valor de 20 mil hryvnias (R$ 2.650 na taxa de câmbio atual) dos serviços de inteligência russos.

Segundo o SBU, as informações transmitidas foram usadas pelas Forças Armadas russas para preparar novos ataques e “calibrar” melhor as tentativas de destruir determinados alvos com mísseis ou drones kamikaze.

Vários cartões de crédito e vários dispositivos eletrônicos com mensagens que comprovam suas atividades em favor de Moscou foram encontrados em sua casa, segundo o SBU.

A detida, que segundo o comunicado confessou os crimes, responderá por acusações de traição com base no artigo 111 do Código Penal ucraniano, que podem ser punidas com prisão perpétua.

Uma jovem de 18 anos de Bakhmut (leste) foi condenada por um tribunal ucraniano a nove anos de prisão por ter fornecido à espionagem russa informações de importância estratégica entre maio e junho de 2022, antes do início do cerco àquela cidade. (Com Agência EFE)

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