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A Ucrânia matou o vice-comandante da Marinha russa, Mikhail Gudkov, em um ataque surpresa na região de Kursk, tornando-o um dos oficiais russos de maior patente eliminados desde o início da invasão em 2022.
O anúncio foi feito pelo governador da região de Primorsky, no extremo leste da Rússia, Oleg Kozhemyako, nesta quinta-feira (3).
O militar do alto escalão russo foi nomeado vice-chefe da Marinha Russa para forças costeiras e terrestres pelo ditador Vladimir Putin em março, poucos meses atrás.
Os primeiros detalhes da operação surpresa foram relatados por canais russos e ucranianos não oficiais, que informaram que Gudkov, de 45 anos, foi morto junto a outros dez militares russos, incluindo o oficial Nariman Shikhaliyev, em um ataque ucraniano a um posto de comando em Korenevo, um distrito fronteiriço na região de Kursk. As autoridades dos dois países não confirmaram esses detalhes até o momento.
No entanto, o Ministério da Defesa russo confirmou posteriormente a morte do oficial, afirmando que ela ocorreu enquanto "conduzia operações de combate em uma das áreas de fronteira da região de Kursk".
Natural de Donbass e formado pela Escola Superior de Comando Militar de Novosibirsk, Mikhail Gudkov foi nomeado pessoalmente vice-comandante-chefe da Marinha Russa por Putin meses antes durante uma reunião em um submarino nuclear.
Antes da promoção, o oficial de alta patente liderou uma unidade que esteve ativamente envolvida em operações invasoras na Ucrânia desde 2022, a 155ª Brigada de Fuzileiros Navais da Guarda Separada da Frota do Pacífico.
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