• Carregando...
Tymoshenko é acusada de fechar um acordo desvantajoso para a Ucrânia com a Rússia em 2009, para a compra do gás natural russo | REUTERS/Gleb Garanich
Tymoshenko é acusada de fechar um acordo desvantajoso para a Ucrânia com a Rússia em 2009, para a compra do gás natural russo| Foto: REUTERS/Gleb Garanich

Um tribunal da Ucrânia rejeitou um pedido para a libertação da ex-primeira-ministra ucraniana Yulia Tymoshenko, que permanece detida em uma penitenciária em Kiev há uma semana, por desacato ao judiciário. Ela é julgada por abuso de autoridade. Tymoshenko afirma que seu julgamento tem motivações políticas e que é perseguida pelo presidente ucraniano Viktor Yanukovich.

Nesta sexta-feira (12), o Tribunal de Apelações de Kiev recusou-se a analisar um pedido para a libertação, alegando que o Código Penal da Ucrânia não permite esse tipo de análise. O advogado de defesa da ex-premiê, Yuriy Sukhov, disse que apelará à Suprema Corte.

Tymoshenko é acusada de fechar um acordo desvantajoso para a Ucrânia com a Rússia em 2009, para a compra do gás natural russo. Ela afirma que agiu dentro da lei e que o acordo levou ao fim de semanas de desabastecimento do combustível tanto na Ucrânia quanto na Europa Ocidental.

Os Estados Unidos e a União Europeia criticaram o julgamento da ex-premiê, enquanto até a Rússia criticou a detenção da política. Yanukovich derrotou a ex-premiê nas eleições presidenciais ucranianas de 2010.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]