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Os ministros do Interior dos países membros da União Européia (UE) aprovaram na sexta-feira a criação de uma força de ação rápida formada por 450 guardas de fronteira e cuja missão será ajudar países como a Espanha a enfrentar influxos repentinos de imigrantes ilegais.

Mais de 31 mil imigrantes ilegais chegaram às Ilhas Canárias (território espanhol) no ano passado, um número seis vezes superior ao registrado em 2005.

A Itália e Malta deparam-se com problemas semelhantes.

"Os cidadãos esperam que a Europa proteja de forma eficiente suas fronteiras externas e comuns. É por isso que estou satisfeito de ver que hoje conseguimos selar esse acordo", afirmou o ministro alemão do Interior, Wolfgang Schaeuble, que presidiu as negociações.

Segundo diplomatas, o contingente de guardas de fronteira, que serão fornecidos pelos países membros da UE e colocados à disposição da Frontex (agência de fronteira do bloco) para enfrentar situações de emergência, deve estar pronto no final do ano.

"Pretendemos dar início à primeira fase de treinamento em julho e, paulatinamente, elevar o número de guardas de forma que, no final deste ano ou no começo do próximo, tenhamos os 450 integrantes", afirmou um diplomata depois da aprovação do plano, em Luxemburgo.

Guardas de fronteira de vários países da UE, usando distintivos do bloco, seriam mobilizados nos dez dias subsequentes a um pedido de ajuda feito por um dos países-membros desde que o diretor da agência de fronteiras do bloco tenha autorizado a manobra.

Fugindo da pobreza, imigrantes arriscam suas vidas em longas viagens de até 2.000 quilômetros, partindo da costa da África, na esperança de chegar ao rico bloco integrado por 27 nações.

Cerca de 6.000 deles morreram a caminho das Ilhas Canárias apenas no ano passado, disseram autoridades espanholas.

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