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O Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell
O Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell| Foto: EFE/ Fernando Alvarado

A União Europeia (UE) chegou, nesta quarta-feira (21), a um acordo político para impor uma nova rodada de sanções contra a Rússia, a 13ª desde que invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, que será formalmente aprovada no segundo aniversário deste conflito.

A presidência rotativa belga do Conselho da União Europeia informou através da rede social X que este pacote de sanções “é um dos maiores aprovados pela UE”.

O alto representante da UE para as Relações Exteriores e Segurança, Josep Borrell, disse em uma mensagem na mesma rede social que perto de 200 pessoas e entidades serão acrescentadas à lista de sancionados, que conterá assim mais de 2 mil nomes. “Com o pacote, tomamos novas medidas contra as entidades envolvidas na invasão e os setores militar e de defesa”, acrescentou.

Por sua parte, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, manifestou sua satisfação com o acordo de princípio sobre o 13º pacote de sanções contra a Rússia. “Devemos continuar degradando a máquina de guerra de Putin. Com dois mil listados no total, mantemos elevada a pressão sobre o Kremlin", disse Von der Leyen sobre as pessoas e entidades que estão na lista de sanções da UE, cujos bens foram congelados em território comunitário e não são permitidas a entrada.

A política alemã especificou que, com as novas sanções, “estamos também reduzindo ainda mais o acesso da Rússia aos drones”, uma arma que Moscou está utilizando extensivamente na Ucrânia.

Fontes comunitárias confirmaram que foram incluídas empresas russas, mas também de países terceiros, como China e Turquia.

Quanto às medidas setoriais, este pacote se concentra nas redes de aquisição de componentes de drones que acabam no complexo militar russo e, posteriormente, no campo de batalha da Ucrânia.

A Hungria, que questiona a utilidade da imposição de sanções, vetou até agora a aprovação do novo pacote, sobre o qual os outros 26 Estados-membros já tinham chegado a um consenso na semana passada, disseram as fontes.

Nos últimos dias, porém, houve sinais de que Budapeste não se oporia à nova rodada de medidas restritivas e finalmente foi acordada hoje pelos embaixadores dos Vinte e Sete rapidamente e sem debate, embora com uma declaração da Hungria, especificaram.

Os juristas e tradutores do Conselho da UE trabalham então no texto, que será submetido à aprovação formal através de um procedimento escrito com o objetivo de entrar em vigor no próximo dia 24, data que marca o segundo aniversário da guerra de agressão russa contra a Ucrânia.

Por outro lado, os embaixadores europeus concordaram hoje em renovar o atual regime de sanções contra a Rússia por mais seis meses.

“A Rússia está pagando por suas ações. O décimo terceiro pacote de sanções da UE acordado hoje irá colapsar ainda mais a produção de arsenal do Kremlin e fragmentar seus cofres de guerra”, disse a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, na rede social.

Ela também afirmou que, “dois anos após os primeiros mísseis russos, a nossa determinação em apoiar a Ucrânia está mais forte do que nunca”.

A UE tinha aprovado o último conjunto de sanções contra a Rússia em 18 de dezembro e, nessa ocasião, proibiu a compra e exportação de diamantes russos, um dos principais meios de Moscou financiar a guerra na Ucrânia, e incluiu medidas contra a evasão de sanções. (Com Agência EFE)

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