![UE aprova novas sanções contra o Irã para frear envio de mísseis e drones à Rússia e partes do Oriente Médio Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell](https://media.gazetadopovo.com.br/2024/04/22153748/b8354355dc4cf7f99f70eceb9de0e9f55edff41aw-960x540.jpg)
Os ministros das Relações Exteriores e da Defesa da União Europeia (UE) chegaram a um acordo político, nesta segunda-feira (22), para impor sanções à fabricação de mísseis e drones iranianos, bem como à sua transferência para a Rússia e milícias associadas ao Irã no Oriente Médio.
“Chegamos a um acordo político para expandir o alcance das medidas existentes sobre fabricação e potencial transferência de drones e mísseis para a Rússia”, afirmou o alto representante da UE para as Relações Exteriores e Segurança, Josep Borrell, em uma entrevista coletiva.
Borrell disse que as sanções incluem a produção e envio de drones e mísseis não apenas para a Rússia, mas também para toda a região do Oriente Médio e do Mar Vermelho. Os ministros também concordaram em expandir a lista de componentes de drones que os Estados-membros estão proibidos de exportar para o Irã.
Os líderes dos vinte e sete países que compõem o bloco tinham solicitado na semana passada, na cúpula que realizaram em Bruxelas, novas sanções contra drones e mísseis iranianos após o ataque de Teerã contra Israel no último dia 14 com mais de 300 destes elementos.
Os ministros decidiram ampliar os regimes de sanções existentes contra o Irã por seu apoio à Rússia na invasão da Ucrânia. Neste momento, a UE não tem conhecimento da transferência de mísseis do Irã para a Rússia, apenas de drones.
Sobre a situação em Gaza, Borrell afirmou que os acordos “não estão progredindo”, visto que ainda há reféns nas mãos do grupo terrorista Hamas e “não há perspectivas de cessar-fogo ou de alívio real da catástrofe humanitária”.
Os ministros voltaram a pedir, nesta segunda, o convite dos seus homólogos israelenses e palestinos para o próximo Conselho do bloco, em maio. (Com Agência EFE)
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