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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen| Foto: EFE/RONALD WITTEK

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou nesta quarta-feira (20) o desembolso para a Ucrânia de uma primeira parcela de 4,5 bilhões de euros do pacote de apoio de 50 bilhões para os próximos quatro anos acordado pela União Europeia (UE) há menos de um mês, quando o veto inicial da Hungria foi revogado.

“O financiamento está fluindo para cobrir as necessidades urgentes da Ucrânia e o país construiu uma base sólida para o apoio da União Europeia até ao final de 2027”, disse von der Leyen em um comunicado ao lado do primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmygal.

Este dinheiro, acrescentou a presidente, será “crucial para ajudar a Ucrânia a manter o funcionamento do Estado neste momento complicado” em plena agressão russa; Bruxelas planeja fazer um segundo pagamento de 1,5 bilhão em abril, assim que Kiev começar a cumprir as primeiras condições acordadas para o pagamento da ajuda.

Além do desembolso, Shmygal foi a Bruxelas entregar a Von der Leyen o plano do país para, em suas palavras, “voltar ao rápido crescimento e recuperar as perdas causadas pela guerra”.

“Fizemos um amplo trabalho para preparar este plano, que abrange quase 70 áreas de reforma, incluindo o setor público, uma série de reformas econômicas para desenvolver um clima para negócios e empreendedorismo e criar pontos de crescimento futuro para a nossa economia”, afirmou.

Von der Leyen destacou que o plano utiliza uma abordagem semelhante à utilizada pela própria UE com o plano de recuperação pós-pandemia, combinando reformas com investimentos, pelo que deverá “impulsionar o crescimento” e ao mesmo tempo ajudar a Ucrânia a se aproximar do bloco.

“Tenho a certeza que em breve poderemos avaliá-lo de maneira positiva”, disse a presidente da Comissão Europeia.

O primeiro-ministro ucraniano também comemorou que UE e Ucrânia “nunca estiveram tão unidas” e agradeceu que os 88 bilhões recebidos do bloco comunitário e seus Estados-membros até ao final de 2023 nos últimos dois anos tenham sido fundamentais para “garantir estabilidade macrofinanceira e resiliência interna" do país e para cobrir as necessidades orçamentais mais urgentes e apoiar milhares de cidadãos.

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