Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Atentado na Austrália

Um dos atiradores de Sydney recebe 59 acusações, 15 por assassinato e terrorismo

austrália ataque
Pessoas homenageando as vítimas do ataque antissemita na Austrália (Foto: ABIR SULTAN/EFE/EPA)

Ouça este conteúdo

A polícia da Austrália apresentou nesta quarta-feira (17) 59 acusações contra Naveed Akram, de 24 anos, incluindo 15 por assassinato e uma por terrorismo, por seu suposto envolvimento no atentado contra uma celebração judaica ocorrido no domingo na praia de Bondi, na cidade de Sydney.

Entre as acusações figuram 15 crimes de assassinato, assim como tentativa de homicídio; preparação para cometer um ato terrorista; exibição pública de um símbolo terrorista proibido; e colocação de um explosivo em ou perto de um edifício, conforme informaram as autoridades em um comunicado.

A Equipe Conjunta de Combate ao Terrorismo de Nova Gales do Sul (JCTT, na sigla em inglês) informou que o acusado foi detido sob custódia policial no hospital, onde permanece internado com ferimentos críticos após sair nesta terça do coma, e deverá comparecer nesta quarta-feira ao tribunal por videoconferência.

O ataque, que durou cerca de nove minutos, deixou 15 mortos com idades entre 10 e 87 anos, dos quais 12 foram identificados oficialmente até o momento.

Durante o ataque, Sajid Akram, de 50 anos, de origem indiana e pai do acusado, morreu após ser baleado pela polícia no local dos fatos, ao ser identificado como o segundo homem armado.

A comissária da Polícia Federal australiana, Krissy Barrett, afirmou que por enquanto não existem indícios do envolvimento de outras pessoas, embora tenha alertado que a investigação continua em curso e os dados podem variar conforme o avanço das apurações.

De acordo com as investigações preliminares, as autoridades acreditam que pai e filho agiram de maneira independente e que foram influenciados por uma ideologia vinculada ao Estado Islâmico (EI). Em novembro, ambos viajaram ao sul das Filipinas, onde operam células islâmicas, e podem ter recebido algum tipo de treinamento extremista.

VEJA TAMBÉM:

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.